segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Agradecimento

A diligência passou pela estrada e foi-se...
Nem por isso a estrada ficou mais bela, nem sequer mais feia.
Assim é a ação humana pelo mundo fora,
Nada pomos, nada tiramos, passamos e esquecemos.
E o sol é sempre pontual todos os dias.
(Fernando Pessoa)

A todos que estiveram comigo na temporada/2013 do “EU em PESSOA”, meus mais sinceros agradecimentos. Não mencionarei nomes, não é preciso, mas quero deixar expressa a minha gratidão àqueles que contribuíram, direta ou indiretamente, na realização deste projeto. Meus agradecimentos especiais ao público, sempre muito generoso e receptivo, que deixou mensagens significativas no nosso livro de impressões.
Que todos tenham um belo final de ano e que 2014 seja intenso e cheio de esperança.
Muitíssimo obrigado!
Amarílio Sales



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mais Eu em Pessoa na Mídia


EU EM PESSOA NA TVE
                                                                         
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

QUINTA TEM ESTREIA!



Com entrada gratuita, Eu em Pessoa estreia dia 07 de novembro, no Anexo do Teatro XVIII – Pelourinho. Escrita e interpretada por Amarílio Sales, dirigida por Flavia Pucci (SP-RJ),  a peça conta a história de Teté, um homem que se descobre amando outros homens e, para não ser internado num sanatório pela família, foge para uma cidade qualquer, assumindo nova identidade. Entre os poucos pertences que leva, estão alguns livros de Fernando Pessoa, cujo pensamento poético serve de alento/resposta para o desassossego da personagem.

Contemplada com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2012, a montagem opta por recortar as memórias pessoais, com texto do próprio ator, que também assina a coordenação do projeto. Dentro das ações, três bate-papos intitulados Liberdade Rosa Choque já receberam Fábio Vidal, Simone Brault e Rodolfo Lima (SP), no Teatro Gamboa Nova, para discutir as possibilidades de trabalhos solos e sua manutenção no cenário teatral brasileiro, já que este é o terceiro ano que Amarílio conduz suas pesquisas através de editais e parcerias.

Os ensaios são realizados no Anexo do Theatro XVIII e no Forte das Artes (Barbalho). A equipe técnica conta ainda com Luís Parras (Joelma, Kalí) na cenografia, Tatiane Carcanhollo e Kleber Borges Sobrinho na assistência de direção, Alessandra Nohvais na fotografia, Eliedson Rosa como iluminador e Filipe Cartaxo como designer.

Eu em Pessoa vem sendo amadurecido há mais de uma década, quando Amarílio decidiu se aventurar também pela adaptação dramatúrgica de algumas histórias que vivenciou. O texto é feito a partir do recorte destas memórias, que debatem também questões como gênero, preconceito, solidão e, principalmente, o amor. "Na verdade há uma linha muito romântica, embaladas por algumas músicas clássicas que marcaram época, numa construção muito íntima com o público" - afirma.

A expectativa é de que 30 pessoas possam acompanhar o espetáculo a cada sessão (capacidade máxima do espaço). Os ingressos poderão ser reservados com antecedência. Informações 3322 0018.

Serviço:
Quando: 07 a 30 de novembro (quinta a sábado)
Horário: 19h30
Onde: Anexo do Theatro XVIII - Pelourinho
Valor: Gratuito
Reserva de ingressos: 3322.0018 (Rebecca – reserve e retire 30 minutos antes do início da peça)
Informações: www.facebook.com/euempessoa / www.euempessoanacena.blogspot.com

Acompanhe Eu em Pessoa na internet





Todos estão convidados!



Amarílio Sales ou Lio. Como lembram as pessoas ao redor, é aquele ser de humor ácido, que quebra temperaturas. Com um caminho caótico certo.
Seu currículo passa pela formação em Belas Artes e complementação em Teatro Japonês. Educador, dramaturgo, pesquisador de seus interesses pessoais e, sobretudo, ator. Do seu jeito, sem exagero, com muito exagero.
E é esta busca que o faz realizar mergulhos com o sertanejo na obra de Guimarães Rosa, percorrendo o interior baiano. A Mulher Caixa, em várias cidades do Japão. Palhaço...Quem? em 26 bairros de Salvador. Adaptar João Ubaldo. Ser reconhecido, indicado e contemplado nos últimos anos com prêmios culturais que movimentam a cena, o lugar onde ele pode estar.
Então, surge Teté na vida de Amarílio nas visitas às casas de repouso numa situação familiar. Não, ele não decidiu pesquisar os tipos, mas um sentimento sobre sua própria história, suas memórias. Estas lembranças de cada um. E aí sobrou um punhado de acertos e enganos, um revelar seu eu, em Pessoa.
Sim, Amarílio não presta homenagem ao poeta lusitano, não faz uma autobiografia. Ele brinca, com visões tão parecidas nesta vila universal das palavras.

Anexo do Theatro XVIII, Pelourinho
08 a 30 de novembro
qui a sab (19h30)
GRATUITO
Reserve seu ingresso
3322.0018 (Rebecca - retire 30 min antes do início do espetáculo)

Ficha Técnica:
Texto e atuação: Amarílio Sales
Direção: Flavia Pucci
Assistência de direção: Kleber Borges Sobrinho e Tatiane Carcanhollo
Cenografia: Luis Parras
Assistente de Cenografia: Daiane Samo
Figurino: Maria Nilza do Amaral Santos (Tuta)
Iluminação: Eliedson Rosa
Designer: Cartaxo Cria
Fotografia: Alessandra Nohvais
Assessoria de Imprensa: Tatiane Carcanhollo
Coordenação de Produção: Erlon Bispo de Souza
Produção Executiva : Kleber Borges Sobrinho
Administração Financeira: Amarílio Sales
Apoio Técnico: Áurea Caribé
Realização: Funarte e EBS Produções Culturais



www.cartaxocria.com


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Registros dos Ensaios e Encontros

Para realizarmos o projeto contamos com o apoio do Teatro XVIII e do Forte das Artes no Barbalho.

Teté vai se construindo em meio a roupas e objetos que fazem parte de sua memória, num espetáculo com humor, música e cenas marcantes, com dramaturgia do próprio Amarílio Sales.

A equipe técnica conta ainda com Luís Parras (Joelma, Kalí) na cenografia, Tatiane Carcanhollo e Kleber Sobrinho na assistência de direção, Alessandra Nohvais na fotografia, Eliedson Rosa como iluminador e Filipe Cartaxo (Bayana System) como designer.



"A personagem individual e imponente, que os românticos figuravam em si mesmos, várias vezes, em sonho, a tentei viver, e, tantas vezes, quantas a tentei viver, me encontrei a rir alto, da minha idéia de vivê-la. O homem fatal, Afinal, existe nos sonhos próprios de todos os homens vulgares,e o romantismo não é senão o virar do avesso do domínio quotidiano de nós mesmos"  Fernando Pessoa


Encontros Liberdade Rosa Choque

Uma série de ações pensadas para reunir saberes e também pessoas interessadas em como iniciar um processo artístico a partir de suas próprias experiências. Aconteceram no Teatro Gamboa Nova -SSA no segundo semestre de 2013

Começamos em 01 de agosto, com um bate-papo com a diretora Flavia Pucci, onde ela resgatou suas memórias artísticas e trocou com o público algumas informações do fazer cultural de uma atriz de teatro, cinema e TV.


Depois, dia 04 de setembro, foi a vez de Fábio Vidal falar um pouco mais sobre JOELMA e Simone Brault
sobre SOLO ALMODÓVAR. Artistas criadores com um extenso currículo e muitas histórias para contar.

E fechamos o ciclo com Rodolfo Lima de São Paulo, do Teatro do Indivíduo, outro artista que fomenta e mantém a circulação de seus projetos com textos de Caio Fernando Abreu, Marcelino Freire, entre outros, em capitais e cidades brasileiras diferenciadas, com destaque especial para Salvador.


Obrigada a todos que compareceram neste momento particular de elaboração do processo de 
EU EM PESSOA!



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

17 anos depois....

O texto, inicialmente recebeu o nome "Teté" e  de 1996 até a presente data sofreu muitas alterações, a principal delas, inserir ao conto os pensamentos  e poemas de Fernando Pessoa. Em 1998 houve uma primeira tentativa de encenação, com Darci Figueiredo, mas a viagem ao Japão e a descoberta de que eu deixaria São Paulo em busca de outras experiências, fizeram com que o projeto ficasse engavetado por muito tempo, até que, Flávia Pucci, atriz e diretora, minha grande amiga e a 1ª pessoa para quem li o conto, incentivou-me a retomar o projeto que hoje se chama "Eu em Pessoa"
Flávia Pucci em Salvador- 2009

domingo, 11 de agosto de 2013

"Eu em Pessoa" foi escrito em São Paulo, no ano de 1.996, por Amarílio Sales, que originalmente deu o nome ao texto de "Teté". Era para ser tão somente um conto, mas acabou se transformando num texto teatral e foi lido pela 1ª vez para Flávia Pucci, que hoje, passados 17 anos, assume a direção da peça.
Primeiros desenhos

Capa Pesquisa/1997
1º Desenho do Cartaz/1997