Cada palavra tinha um peso.
Cada letra ressoava em meus ouvidos a medida que flashes da minha biografia se misturavam com as tuas memórias e as memórias do personagem; até agora ecoam em minha mente e no meu coração.
Ainda mau engatinho nesse universo fascinante do teatro, mas já ando com minhas próprias pernas pelo universo que nos circunda (o mundo/ as pessoas) e equilibro-me num universo particular onde cada loucura que sonho pode ser vivida.
Onde os sonhos que "teté" viveu ou anulou da própria história, acabou por incorporar a mim e a meu conto novas cores e sabores.
Como espectador não posso elogiar sua atuação, pois vi em cena o mesmo olhar, o mesmo falar, a mesma pupila dilatada quando se transportava para o passado, a mesma singeleza, a mesma solidão e as mesmas memórias...
...acredito que faltam adjetivos para atribuir a este trabalho seu e da sua equipe, mas dentre estes, que são tão limitados escolho um para que vocês possam carrega-lo nos próximos espetáculos: Verdade. Parabéns, não ao autor ou a equipe técnica, mas aos seres humanos que eu e mais um grupo de outras pessoas sedentas pelo conhecimento tivemos a graça de conhecer.
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